As Ilhas Seychelles nem aparecem no mapa-múndi de tão pequeninas que são. O destino africano, acima de Madagascar e relativamente próximo à costa da Somália, oferece aquele belíssimo clichê paradisíaco: praias de água quente que maravilham qualquer turista.
A principal ilha de Seychelles, composta por 115 unidades, é Mahé, onde fica o compacto aeroporto internacional. A região chega a lembrar o Rio de Janeiro devido aos morros e casas no meio da floresta – claro que com a densidade populacional muito menor, com seus 90 mil habitantes, e sem habitações irregulares aparentes e muito menos apinhadas.
Os moradores locais são fluentes em três línguas diferentes, devido à colonização de franceses e ingleses. Entre eles se comunicam em criole, e com os turistas as línguas europeias. Ou seja, é facinho de conversar com os locais e com os prestadores de serviço.
Ao andar por Victoria, a capital do país, inexiste a impressão de estar numa região pobre e castigada pela miséria, como o continente africano é visto. Os dados de saneamento ajudam a confirmar a hipótese: os moradores tem acesso quase que universal no território à água e saneamento, com 97% da população atendida, segundo dados da Onu.
Seychelles é um dos cinco países africanos com a qualidade de vida considerada alta, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O país está na 64ª posição do ranking global, 11 à frente do Brasil na 75ª colocação. Lá, a população tem educação, saúde e bem-estar garantidos por lei e até uma recente Universidade com mais de dez cursos.